Hoje, em entrevista coletiva na foto, o vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia, general da reserva Hamilton Mourão, voltou a divergir de Bolsonaro quanto à questão ambiental. Ele disse que o Brasil tem assento garantido na mesa mundial de negociações sobre o clima, mas precisa apresentar resultados no combate ao desmatamento da Amazônia, em vez "mendigar" recursos externos para combatê-lo.
Ainda segundo Mourão, o Brasil tem de assumir suas responsabilidades climáticas, embora contribua com apenas 3% das emissões de poluentes no mundo. Ele destacou, contudo, que 40% dos 3% citados é devido ao desmatamento. Por isso, conforme concluiu, o País tem de fazer sua parte dentro do Acordo de Paris.
Bolsonaro tentou tirar o Brasil dele, logo no início do seu governo seguindo o mau exemplo dado pelo então aliado e presidente dos EUA, Donald Trump. A decisão desse foi revertida recentemente por Biden.
Bolsonaro, dificilmente a exemplo de Trump, será reeleito por causa de ações e omissões ilegais em, pelo menos, duas áreas importantes: Ambiental e Saúde, sendo que nessa devido ao desgoverno no combate à pandemia e que agora é alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito. Ela será instalada nesta semana para desespero do presidente negacionista. Trump deu sorte de não ter enfrentado também uma já fora do cargo e que inviabilizaria ainda mais uma nova eventual candidatura presidencial.
Aliás, coincidentemente, a renomada ambientalista Greta Thunberg disse hoje que meio ambiente e saúde estão interligadas porque a destruição do flora tem reflexo na fauna e, consequentemente, no surgimento de doenças como a Covid 19. Ela doou 100 mil euros ao consórcio da OMS (Covax) para distribuição de vacinas ao países, especialmente aos desfavorecidos.
Autor: César Francisco Alves
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