O Brasil caiu do quarto para o sexto lugar no Índice de Capacidade de Combate à Corrupção (CCC), que mede a capacidade dos países latino-americanos de detector.
O estudo é da Americas Society/Council of the Americas (Conselho das Américas e Sociedade das Américas), com sede nos Estados Unidos, que avalia e classifica os países com base na eficácia com que podem combater a corrupção.
Neste ano, o Peru ultrapassou o Brasil.
Cinco dos 15 países analisados registaram quedas significativas nas suas pontuações, nomeadamente o Brasil e o México, as suas maiores economias da região.
O Brasil foi o país com a maior queda na pontuação, de 5,52 para 5,07 (numa escala de 0 a 10).
Em 2019, o Brasil era o 2º do ranking.
Pelo 2º ano seguido, o Uruguai foi o país com a pontuação mais alta, enquanto a Venezuela tem a pior nota.
Entre os cinco primeiros estão Uruguai, Chile, Costa Rica, Peru e Argentina.
O estudo indica declínio na sua "capacidade legal", nomeadamente na independência da suas agências anticorrupção e do Ministério Público" e reflete "a nomeação pelo Governo do Presidente Jair Bolsonaro de pessoas percebidas como menos independentes para o comando da Polícia Federal e do Ministério Público Federal".
Nota negativa também prende-se com "as investigações sobre corrupção transnacional que também perderam ímpeto, e a operação Lava Jato foi desmantelada em fevereiro de 2021".
"A única melhoria na capacidade legal do Brasil foi um ligeiro aumento da independência judicial, graças a iniciativas recentes para reforçar a separação entre poderes", diz o estudo.
Na categoria "democracia e instituições políticas", o relatório diz que "o capital político de Bolsonaro diminuiu durante a pandemia, levando seus aliados a recorrerem à política de troca de favores, negociação de cargos e uso de fundos públicos para conseguir apoio no Congresso".
Fonte: Voz da América
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