"Observo que desde meados de abril vários especialistas vêm alertando para os riscos de desabastecimento de energia por conta da falta de chuvas, com o temor que se repita no ano de 2021 a mesma crise energética que já afetou o Brasil em outros períodos da década dos anos 2000", justifica Christino Áureo.
"Ressalta-se que essa crise é uma realidade e começou a reverberar no orçamento dos brasileiros, já tão sofridos com os impactos da pandemia, onde a tarifa de energia elétrica já escalou para a bandeira mais cara [vermelha dois]", destaca Danilo Forte.
"As medidas anunciadas pelo governo – como a criação de comitês de emergência e medidas de racionamento elétrico nos próximos meses – indicam que houve falhas de planejamento e de coordenação, que necessitam ser imediatamente averiguadas e esclarecidas perante a sociedade", afirma Zarattini.
No mês passado, em audiência na Comissão de Minas e Energia, o ministro do setor, Bento Albuquerque, garantiu que, apesar do baixo volume de chuvas desde setembro de 2020, não vai faltar energia neste ano.
Albuquerque está entre os convidados para discutir o assunto na próxima quarta. Foram convidados também representantes da Agência Nacional de Águas (ANA); da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica; e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
A reunião acontece no plenário 14, às 10 horas.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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