Será que temos consciência daquilo que estamos nos transformando?
Será esse o legado que queremos deixar para as próximas
gerações?
Fanatismo é o estado psicológico de fervor excessivo,
irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a
motivações de natureza religiosa ou política.
Geralmente os fanáticos têm o chamado “Transtorno de
personalidade paranoide”, que é um transtorno mental caracterizado por
paranoia e por um padrão invasivo de desconfiança e suspeitas generalizadas em
relação aos outros, interpretando as intenções dos outros como malévolas.
Em Psicologia, os fanáticos são descritos como
indivíduos dotados das seguintes características:
1. Agressividade excessiva;
2. Preconceitos variados;
3. Estreiteza mental;
4. Extrema credulidade quanto a um determinado
"sistema";
5. Ódio;
6. Sistema subjetivo de valores;
7. Intenso individualismo.
O apego e cultivo, mesmo quando desmesurado, por
determinados gostos e práticas (como costuma ocorrer com torcedores de futebol,
líderes religiosos, políticos etc.) não configura, necessariamente, fanatismo.
Para tanto, faz-se preciso que a conduta da pessoa seja marcada pelo
radicalismo e por absoluta intolerância para com todos os que não compartilhem
suas predileções.
De um modo geral, o fanático tem uma visão-de-mundo
unilateral, rígida, cultivando a dicotomia bem/mal, onde o mal reside naquilo e
naqueles que contrariam seu modo de pensar, levando-o a adotar condutas
irracionais e agressivas que podem, inclusive, chegar a extremos perigosos,
como o recurso à violência para impor seu ponto de vista.
Intolerância é uma
atitude mental caracterizada pela falta
de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar
diferenças em crenças e opiniões.
Num sentido político e social, intolerância é
a ausência de disposição para aceitar pessoas com pontos de vista diferentes.
Como um construtor social, isto está aberto a interpretação. Por exemplo,
alguém pode definir intolerância como uma atitude expressa, negativa ou hostil,
em relação às opiniões de outros. Tolerância, por contraste, pode significar
"discordar pacificamente". A emoção é um fator primário que
diferencia intolerância de discordância respeitosa.
A intolerância pode estar baseada no preconceito,
podendo levar à discriminação. Formas comuns de intolerância incluem ações
discriminatórias de controle social, como racismo, sexismo, antissemitismo, homofobia, heterossexismo, etaísmo (discriminação
por idade), intolerância religiosa e intolerância política. Todavia,
não se limita a estas formas: alguém pode ser intolerante a quaisquer ideias de
qualquer pessoa.
Conceito de Crença
O termo crença (derivado do latim credere que
em português significa ‘crer’), sinônimo de convicção, designa uma disposição
de um indivíduo para admitir ou aceitar algo, para aderir a uma opinião, a uma
doutrina ou a uma ideologia. Na sua acepção mais filosófica, o termo crença
designa a adesão a algo incerto (uma ideia, um pensamento, uma teoria, um
dogma), opondo-se assim ao saber e à fé. De um certo modo, o preconceito, a
ingenuidade, a opinião e, em certas condições, até mesmo o saber e a fé são
diferentes formas de crença.
No momento atual precisamos ser tolerantes, atitude essa que
sempre tivemos dentro de nós e que por alguma razão estão querendo nos tirar.
Tolerância é um termo que vem do latim tolerare que
significa "suportar" ou "aceitar".
A tolerância é o ato de agir com condescendência e aceitação perante algo que
não se quer ou que não se pode impedir.
A tolerância é uma atitude fundamental para quem vive em
sociedade. Uma pessoa tolerante normalmente aceita opiniões ou comportamentos
diferentes daqueles estabelecidos pelo seu meio social.
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