Contendo elementos esotéricos, as mãos simbolizam o poder, a perícia, a vontade e os sentidos.
Usada quando quer se isentar de uma responsabilidade, a expressão
“lavar as mãos” tem sua origem nas histórias bíblicas. Era tradição um
preso ser libertado durante a Páscoa Judaica. A decisão de soltar Jesus ou o
assassino Barrabás foi passada para a multidão que acompanhava o julgamento por
Pôncio Pilatos. E como se é conhecido, Jesus acabou sendo crucificado. Ao
passar a decisão para o público, Pôncio se isentou dessa responsabilidade,
representadas pelo ato de lavar as mãos enquanto dizia a seguinte frase: “Estou
inocente deste sangue. Lavo as minhas mãos”.
É por intermédio das mãos que se fazem os reconhecimentos; o
trabalho construtivo; a defesa pelo manejo da espada; o comando; as mãos
acariciam e ferem em um dualismo forte.
O divino Mestre curava e expulsava demônios com um simples
toque ou a imposição das mãos; simboliza o estandarte. No Egito é símbolo de
felicidade.
O cego lê a escrita braile com as mãos; a comunicação com o
surdo-mudo é feita com as mãos, que emitem sinais convencionais.
A impressão digital identifica o indivíduo; o estudo das
linhas da palma das mãos, a quiromancia, revela a personalidade da pessoa.
Duas mãos unidas significam amizade e Fraternidade.
Quem se cumprimenta dá a sua mão.
Dar-se as mãos simboliza afeto, apoio e segurança.
Quando duas pessoas se encontram, devem sempre se dar as mãos; para tanto, devem ser limpas, puras e sem nódoas.
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