– 27/02/22 –
É sempre bom, reconfortante e prazerosa a prática desinteressada da bondade e da beneficência, a quem quer que busque em nós auxílio e proteção. É a oportunidade do bálsamo que alivia a alma e aprimora o nosso espírito.
Por isso, é uma divina lição não nos exasperarmos com quem necessita de nós. Escutemos com paciência a queixa de quem nos busca com costumeira frequência, e encaremos isso como um privilégio ao aprendizado.
Não há quem meça a angústia de uma alma que sofre. Nos esforcemos para não sermos insensíveis diante de quem até se humilha, nos expondo suas fraquezas, e nem debitemos suas necessidades ao desequilíbrio.
Quem de nós não tem feridas íntimas e duras provações, que não gostaria de tornar visíveis aos olhos e à ciência alheia? Não tenhamos dúvidas de que, muitos dos que se vangloriam conosco, choram suas fraquezas às escondidas. Não poderia ser um de nós?
Ora, o que em nós não nos escandaliza, por que haveria de nos escandalizar nos outros? É certo na divina Doutrina que, quando levantamos alguém que caiu, nos levantamos com ele.
Preparemos, com este domingo, um feliz início de semana nos lembrando de que, a verdadeira bondade não formula indagações descabidas e nem pede contas a quem auxilia. O único juízo que jamais se equivoca é o amor, sustentado pela paz da consciência.
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