O mais cômodo possível, pois estamos em casa assistindo de camarote, ao lado de nossos maridos, esposas, filhos e filhas. Longe de qualquer conflito, sofrimento e dor, onde jamais poderemos sequer imaginar o quão desesperador é o “lado de lá”.
A nossa revolta e indignação é pequena diante da destruição
maciça, do medo entre as pessoas, da fome, da angústia de não ter notícias dos
nossos parentes e amigos.
Escondidos em porões, passando frio, fome, sede e lá fora....
sirenes tocando para nos avisar que mais um ataque devastador está acontecendo.
Centenas de inocentes sendo executados diariamente. A troco de que?
Carl von Clausewitz (1780-1831) é considerado uns dos
principais teóricos da guerra, encarando-a como uma expressão extrema, porém
natural, da política. Nascido na Prússia, ingressou no exército com apenas doze
anos de idade, tornando-se general aos trinta e oito. A despeito de sua
importante participação nos campos de batalha, a principal contribuição de
Clausewitz está no âmbito teórico, ao buscar identificar os elementos
permanentes da guerra e como estes funcionavam.
Logo no primeiro capítulo de seu livro Da Guerra, o
autor apresenta o duelo – a oposição entre duas forças – como sendo a essência
da guerra, onde o objetivo é tornar o adversário incapaz de toda e qualquer
resistência, e o meio usado para tal fim é a violência. Daí a sua definição:
“[...] a guerra é, pois, um ato de violência destinado a forçar o adversário a
submeter-se à nossa vontade.”
Ou seja, a imposição de um “desejo mesquinho”, através da
força bruta extrema, de que uma nação se sujeite a novas regras impostas pelo
opressor.
Para Clausewitz, a natureza da guerra é única e imutável, ao
passo que suas características (e técnicas) podem se alterar por conta de
ideias, tecnologias ou influências, tanto do tempo quanto do espaço.
Ao declarar que a guerra é um ato de violência empregado com
uma finalidade objetiva (a derrota do inimigo), o autor reconhece a brutalidade
desse conflito e afirma que ignorar tal fato é um desperdício de força, para
não dizer um erro. O emprego da força física, no entanto, deve estar associado
ao uso da inteligência, não para introduzir um princípio moderador, mas para utilizar a violência da forma mais
objetiva, a fim de garantir a completa submissão do inimigo. Sendo uma colisão
entre duas forças vivas, a guerra é vista como uma ação recíproca, em que o
ataque é relativo ao grau de força do adversário, e a paz só será possível
mediante a rendição ou destruição deste.
É muito triste vermos o que está acontecendo, o mais
provável, será a aniquilação total de uma nação, onde inocentes estão tendo que
abandonar uma vida, fugindo para outros países e outros exterminados e sendo
jogados em valas comuns, sem ao menos uma despedida.
Infelizmente essa barbárie está bem próximo a nós, aos que
ainda não perceberam, estamos sendo conduzidos por um caminho sombrio que nos
levará as “trevas”.
Precisamos de Amor e Solidariedade, pois só assim,
conseguiremos viver em PAZ.
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