sábado, 20 de agosto de 2022

Reflexão do Dia 20/08/22 da E V

Nem todo mundo procura sempre a Deus e nem Dele se lembra de forma costumeira no dia a dia. Por costume, Deus fica para depois, para os momentos de dificuldades e desespero, não é verdade?

Muitas vezes, Ele é até acusado de não Se lembrar de nós, de nos abandonar, de não nos ajudar nem atender, e até de privilegiar uns em detrimento de outros, embora saibamos que Deus jamais desampara quem Nele espera e crê.

Ora, Deus é um infinito oceano de águas límpidas e puras, que distribui generosamente infinitas graças entre seus filhos, desde que, abrindo a Ele nossas mentes e corações, com sincera humildade, saibamos pedir e até insistir.

O segredo é estabelecermos sempre uma linha direta e permanente com Ele, um canal de conexão diária na busca constante da Sua benção e proteção, não nos esquecendo de que, por Ser Bom, mas Justo, Deus dá a cada um de nós na exata medida do nosso merecimento.

Sabendo disso, deixemos passar por esse Canal Divino todas as nossas lamúrias e dificuldades, nossas confissões e crenças, sejam quais forem. Ponhamos fim a tudo que nos impede de visualizar, sentir e receber o amor de Deus, sempre Justo, porém, incondicional.

Portanto, não cedamos espaço em nossos corações para que a desesperança, a descrença e o desânimo “barulhem” a nossa comunicação com Deus. Vibremos com Ele, na certeza do Seu amor paternal, mas, também, e, sobretudo, na sincera gratidão do nosso amor filial.

Com este sábado, firmemos um final de semana focados nessa imperdível conexão com Deus, pois, uma “linha direta” com Ele é um canal seguro para a nossa felicidade.

Um abraçaço!

Covid deixa sequela em 65% dos infectados

Pelo menos 65% dos infectados pela covid-19 no Brasil ficaram com alguma sequela, segundo uma pesquisa telefônica feita no primeiro trimestre do ano.

O problema mais frequente relatado foi a perda de olfato ou paladar, que atingiu 30% dos infectados. Em seguida está a perda de massa muscular, relatada por 25% dos que contraíram a doença.

Os dados estão no Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel), que entrevistou 9 mill pessoas. A pesquisa foi realizada pela organização de saúde Vital Strategies e pela Universidade Federal de Pelotas, em parceria com outras entidades, e os dados foram divulgados pelo jornal Folha de S. Paulo.

O resultado indica que os efeitos da pandemia podem seguir impactando os pacientes e o sistema de saúde brasileiro no futuro, mesmo que a disseminação da doença no presente possa estar sob maior controle.

Os respondentes da pesquisa podiam indicar mais de uma complicação após terem contraído a covid-19. O questionário não especificou um prazo mínimo dos sintomas após a infecção para que eles fossem considerados como sequela.

Depois da perda de olfato e/ou paladar e da perda de massa muscular, foram mencionados fadiga (24%), perda de memória (21%), perda de cabelo (19%), falta de ar (19%), problemas para dormir (14%) e problemas psicológicos (14%).

Luciana Sardinha, assessora técnica em epidemiologia e saúde pública da Vital Strategies, afirmou que o resultado de 65% dos pacientes com sequelas foi uma surpresa, e que ainda há muita incerteza para definir por quanto tempo esses efeitos de longo prazo podem durar.

Os organizadores do levantamento também ressaltaram a importância da manutenção de cuidados para evitar novas infecções pela covid-19, como usar máscaras e higienizar as mãos.

Outros estudos

As alterações no olfato e no paladar são uma das consequências mais comuns da covid-19, mesmo que os estudos cheguem a conclusões diferentes quanto ao percentual dos afetados.

Uma pesquisa publicada em 28 de julho na revista médica BMJ, por exemplo, apontou que cerca de 5% das pessoas que contraem covid-19 enfrentam perda ou alteração de olfato ou paladar por pelo menos seis meses após a infecção.

Os pesquisadores analisaram os resultados de 18 estudos anteriores, que envolveram 3.699 pacientes. A partir de um modelo matemático, eles estimaram que 5,6% dos pacientes tinham problemas no olfato e 4,4%, alterações no paladar, por pelo menos seis meses após a infecção.

Um estudo brasileiro coordenado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pela Universidade de São Paulo (USP) e publicado neste mês apontou que os problemas neurológicos afetam mais de 30% dos pacientes de covid-19. Os sintomas costumam ser associados sobretudo a quadros graves, mas atingem também quem teve quadros moderados ou leves da doença, aponta a publicação.

Os pesquisadores usaram ressonância magnética para comparar a estrutura cerebral de 81 pessoas saudáveis com a de 81 que tinham se infectado provavelmente com a cepa original do coronavírus Sars-Cov-2 e estavam se recuperando de quadros leves ou moderados de covid-19 há cerca de dois meses.


bl/ek (ots)

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

NOTA DE REPÚDIO

 

A Frente Inter-religiosa Dom Paulo Evaristo Arns, reunindo religiosos das mais diversas fés, agentes inter-religiosos e membros da sociedade civil, vem a público expressar sua profunda preocupação e seu repúdio às recentes declarações da atual primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, com anuência do presidente que a acompanhava, na Igreja Batista em Belo Horizonte.

Tais declarações ferem o Estado Democrático de Direito, violam a legislação eleitoral e promovem, através da demonização do diferente, a cultura de ódio, colocando em risco a convivência pacífica entre as distintas tradições religiosas e o respeito às diferentes crenças.

Ao atribuir administrações anteriores uma “consagração ao demónio”, a primeira-dama repete uma antiga prática excludente, beligerante e preconceituosa que, conforme demonstrado pela história, usa a divindade para tornar o semelhante um inimigo desumanizado, ligado a forças nefastas e que podem inclusive ser alvo de violência de forma legitimada.

Portanto, um maniqueísmo fundamentalista e perigoso, característico de regimes fascistas. Essa mesma estratégia foi utilizada no passado para legitimar perseguições religiosas destrutivas e promotoras de mortes.

O resultado dessas declarações não pode ser outro senão fomentar a desagregação da sociedade através do medo e colocar em risco a luta internacional de mais de um século por diálogo e cooperação inter-religiosa e ecuménica. Com este discurso de ódio em nossa pátria, os casos de violência e intolerância religiosa aumentaram de forma vertiginosa nos últimos 4 anos.

Ao sugerir também que quem está no comando da cadeira presidencial no atual mandato seria Jesus, ela também comete crime contra a Constituição Nacional de 1988, que proíbe qualquer relação de dependência ou aliança de autoridades políticas com religiões especificas, e abre um terrível precedente quanto à teocracia em nosso país.

Lembramos que a Presidência da República é uma instituição republicana fundamentada em mandato secular, em um país laico, que não está imbuído de predileção divina em relação a outros políticos e que é seu dever constitucional governar para toda a população nacional, independentemente de credo ou opção partidária.

Nossas tradições religiosas em diálogo concordam que o papel social da religião é apoiar a sociedade a transcender as suas diferenças e nos reunirmos pela defesa do bem comum, contribuir decisivamente para que cada pessoa possa superar suas tendências egoístas, violentas e intolerantes – essas sim demoníacas — e acessar as capacidades de amar, respeitar e apreciar a diferença.

Dentro desses princípios, devemos inspirar a humanidade a deixar para trás todo discurso que dívida a sociedade entre “nós” e “eles” e fomentar a criação de um espaço em que toda pessoa possa, em pé de igualdade, contribuir para o avanço de todos.

Acreditamos que muitas pessoas que seguem as tradições Protestantes, Pentecostais e Neopentecostais, mesmo Batistas da denominação supramencionada, são inspiradas por esse mesmo ideal.

E em nome do respeito à fé, pedimos que a Primeira-Dama se retrate imediatamente, dentro dos princípios cristãos de amor ao próximo que afirma professar e aja em conformidade com as leis que regem nosso país, a fim de que seja verdadeiramente uma Pátria para todos os Brasileiros e Brasileiras, indistintamente de opção religiosa ou política.

FRENTE INTER-RELIGIOSA DOM PAULO EVARISTO ARNS POR JUSTIÇA E PAZ

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Mais de meio milhão assinam carta pelo Estado de direito

Uma petição em defesa da democracia no Brasil – reagindo aos crescentes ataques do presidente Jair Bolsonaro às instituições e ao sistema eleitoral, a dois meses antes das eleições presidenciais – já recolheu mais de meio milhão de assinaturas.

Lançada por membros da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), na tarde do sábado (30/07) a Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de direito! havia reunido mais de 546 mil signatários.

“Estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições”, estimam os autores do texto, também assinado por antigos juízes do Supremo Tribunal Federal.

O manifesto foi divulgado na segunda-feira, em reação imediata aos discursos inflamatórios do atual mandatário no lançamento de sua campanha de reeleição, em 24 de julho.

Nele, condenam-se os “ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o Estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira”. “São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional”, prossegue o texto, sem nunca mencionar Bolsonaro.

Bolsonaristas contra-atacam

No poder desde 1º janeiro de 2019 e candidato a um segundo mandato, Bolsonaro tem criticado incessantemente o sistema de voto eletrônico em vigor no país desde 1996, insinuando que não reconhecerá o resultado das eleições presidenciais se for derrotado.

Ao lado de personalidades culturais como o cantor-compositor Chico Buarque e o cineasta João Moreira Salles, o documento da USP recolheu assinaturas de banqueiros, empresários e importantes associações patronais como a influente federação dos bancos (Febraban), e a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). Observadores avaliam o fato como um desvio no apoio ao presidente, em relação a 2018.

“Quem está contra a democracia no Brasil? Nós somos pela transparência, a legalidade. Nós respeitamos a Constituição. Não percebi esta petição”, reagiu Bolsonaro em sua página do Facebook.

Seus simpatizantes lançaram na quinta-feira uma petição própria visando reunir 1 milhão de assinaturas “para declarar que sem liberdade não há democracia”. Um dos argumentos contidos é que o país está ameaçado por uma “gravíssima tentativa da consolidação da ‘ditadura do pensamento único'”.

Iniciativa do Movimento Advogados de Direita Brasil (ADBR), o Manifesto à nação brasileira – Defesa das liberdades do povo, pelo povo e para o povo conclui com “Deus seja Louvado. Brasil acima de Tudo”.

Numa sondagem Datafolha publicada na quinta-feira, Bolsonaro registrava 18 pontos percentuais de desvantagem em relação ao candidato de esquerda e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Grande favorito do escrutínio, ele ostentava 47% de intenções de voto, contra 29% para o atual presidente de extrema direita.

Conheça a Petição

https://www.estadodedireitosempre.com/

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